sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Até onde vai a bestialidade humana...


Eu estou de saco cheio! Não há melhor forma pra começar a registrar aqui a pontinha do iceberg da indignação que sinto pela censura e a forma de reprovação do senso medíocre da população. Enquanto nos idos de 1789 a Revolução Francesa pregava lá o lema "Liberdade, igualdade e fraternidade", estou eu cá, em pleno século XXI, esforçando-me pra 'metabolizar' sobre a célebre frase do Voltaire quando o mesmo falou que lutaria pelo direito de dizermos o que pensamos mesmo que discordando das idéias. Ora bolas... que útopico! Talvez tenhamos o direito de dizer o que pensamos, mas a sociedade de um modo geral, não está preparada e devidamente 'adestrada' para perceber e respeitar um indivíduo que pense de modo divergente sem que veja o mesmo como uma sub-raça, uma anomalia ou algo parecido.

Utilizar palavras como "compreensão" e "aceitação" de idéias distintas das que o indivíduo está imbuído está longe, muito longe de ocorrer em sonhos, quiçá em realidade. Ainda mais numa realidade tão provinciana e castradora como esta. Bem, eu moro em Salvador... Salvador é um ovo... Melhor dizendo, Salvador é uma aldeia. Eu gosto de Salvador. Salvador é bacana pra turista, aliás, agora me ocorreu o seguinte pensamento... como somos permissivos e condescendentes com turistas! Salvador é bacana a passeio. Espero poder retornar como visitante e digo que ficaria feliz de perceber que algo mudou dentro dessa mentalidade.

Raulzito colocou muito bem a frase 'pare o mundo que eu quero descer' na música "Eu também vou reclamar". Não seria nada mal que, toda essa população de retardados e insolentes que não conseguem abstrair e perceber que não somos iguais além de não se cansarem de tentar 'moralizar' e de sentirem prazer em fazer com que o outro sinta-se inadequado ou deslocado, fossem premiados com uma viagem embarcando-os num ônibus espacial direto pra um buraco negro numa galáxia qualquer, bem longe da Via Láctea...

Quem não tem sede de ser você mesmo sem pretender protagonizar uma personalidade 'socialmente' aceitável, dentro dos padrões, parâmetros, paradigmas e expectativas desta inculta comunidade social e historicamente repressiva?

QUEM TIVER CORAGEM, QUE ATREVA-SE!

domingo, 27 de julho de 2008

Intolerância...

Estava pensando em como começar este texto. Foi quando me lembrei de uma breve conversa que tive com um evangélico, num transporte coletivo, no início deste semestre. Começamos a falar um com o outro e fui atrevida de insinuar que duvidava da existência de um Deus. Vi manifestado naquele ser uma indignação tamanha. Mesmo argumentando com o mesmo, dentro da 'lógica cristã', do que é pregado acerca do livre arbítrio professado na Bíblia, não obtive sucesso em tranqüilizar o espírito daquele homem de que, porventura, se havia alguém a ser "punido", esse alguém seria eu!

Há algum tempo tem me causado certa indignação, incômodo e, por vezes, até espanto as reações e posturas de alguns indivíduos frente ao que não lhes é, digamos, 'natural' ou 'aceitável'. Pois bem, são em situações como estas que me faz pensar que o século XXI, os avanços tecnológicos, os avanços na medicina, a dita 'civilização' do homem urbano e os esforços(???) da mídia televisiva em 'conscientizar' a população, desmistificar crenças, romper com tabus ainda não foram suficientes para tornar as relações humanas mais harmoniosas. Nem mesmo as instituições religiosas estão dando conta disso.


Em dezembro de 2007, um adepto da Igreja Universal do Reino de Deus destruiu a imagem do santo católico São Benedito. Esta imagem, com 300 anos de existência sofreu um longo processo de restauração e já foi devolvida à igreja onde estava exposta. O altar da Igreja do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora Santana ainda está em processo de restauração. Esse fato me remeteu à Idade Média, quando a Igreja Católica também cometia seus atos criminosos, a exemplo do Tribunal da Santa Inquisição, onde se decidia quem seria queimado vivo ou não.

A idéia que ainda faço de religião, espiritualidade, é a de busca pelo indivíduo de auto-conhecimento, de equilíbrio e paz de espírito, de harmonia, de respeito pelo outro, de adequação de comportamento e condutas visando uma convivência mais pacífica com outros indivíduos independente de qualquer orientação religiosa ou de nenhuma orientação religiosa. Será esta uma realidade utópica?

sábado, 26 de julho de 2008

Um papo hilário no messenger...

Em mais uma madrugada, teclando desta vez com um amigo (que autorizou a publicação da conversa e o identifico como "Roberto Justus"), o papo rendeu umas boas gargalhadas... Embora eu entenda que quem é próximo a mim não necessite de qualquer tipo de explanação a respeito, que registre-se aqui que sou a favor da liberdade de qualquer indivíduo quanto à sua orientação sexual e respeito ... No mais, vamos ao que interessa!

Roberto Justus: O que é isso aí?? Que foto é essa??
Eu: KKKKKKKKKKKKKKK
Eu: Um amigo meu... Estou teclando com um palhaço que começou a falar putaria... aí eu disse que sou homem e que vou comer o rabo dele! Ele falou que queria ver e estou mostrando... KKKKKkkkkkkkk

Roberto Justus: hahaha. Tenha santa paciência. Por que você não exclui esse cara de uma vez??
Eu: Já excluí... Eu gosto de provocar esse filhos da puta...
Roberto Justus: Você é muito paciente, gosta de perder tempo com esses merdas virtuais.
Eu: Quando começam a falar que vão fazer e acontecer comigo eu digo logo que adoro fazer fio-terra... aí quando me pedem pra explicar, eu digo que é uma delícia.. e explico....
Roberto Justus: Como é??
Eu: Eles fazem essa expressão mesmo! E me estraçalho de rir aqui do outro lado! Como agora, falando com você! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Acredite... Explodo de rir com esses escrotos... Consigo ser mais escrota do que eles! KKkkkkkkkkkkkk

Roberto Justus: Estou me rolando de rir aqui
Eu: Eles ficam chocados com a virada da casaca...
Roberto Justus: Você tem cada uma!!! Triste daquela pessoa que pensa que já viu tudo na vida...
Eu: Eu não perco meu tempo me estressando com esses depravados.. aliás, a proveito o tempo gasto, rindo da cara deles!
Roberto Justus: Às vezes acontece isso comigo também. Depois de séculos, eu entrei na sala de bate-papo da UOL semana passada e toda vez aparece um viado para tentar convencer-me de que eu sou uma bicha incubada, uma mona que ainda não se descobriu mona. Como se isso não bastasse, apareceu um que além de tentar convencer-me de que eu sou uma mona queria me comer.
Eu: KKKKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.... Puta que pariu... essa foi a melhor da noite!
Roberto Justus: Você ainda não viu nada... Se eu fosse um sujeito de psicológico fraco, terminaria acreditando nessa e dando o meu rabo ao desgraçado!
Eu: KKkkkkkkkkkkk
Roberto Justus: Pois ele tem uma lábia da porra!
Eu: Você salva esses papos?
Roberto Justus: Que nada!!! Eu estava na sala da UOL, e lá não é possível copiar e colar.
Eu: Ahhh chama esse povo pro seu messenger, besta!
Roberto Justus: Eu??? Você quer que eu perca o meu tempo com essas figuras??? Eu quero paz, sossego, não quero arerê com essa gente. Sou quase casado e não estou a fim de experiências homossexuais. Pelo menos por enquanto. Sabe como é, nunca se pode dizer "dessa água eu não beberei".
Eu: 'por enquanto' foi ótimo!!!! KKkkkkkkkk
Roberto Justus: Ô!
Eu: VOU TE LEVAR PRO BECO DOS ARTISTAS*!!!!
Roberto Justus: Não perdi nada lá.
Eu: Perder não... você vai ACHAR! KKKKkkkkkkkkkkkkkkkkk
Roberto Justus: Não estou à procura de nada que existe nesse lugar
Eu: Ok.
Roberto Justus: Mas se eu mudar de idéia, eu te procurarei, pode ter certeza disso.

Viva a diversidade!!!

* Beco dos artistas é um reduto gay em Salvador.