Estava pensando em como começar este texto. Foi quando me lembrei de uma breve conversa que tive com um evangélico, num transporte coletivo, no início deste semestre. Começamos a falar um com o outro e fui atrevida de insinuar que duvidava da existência de um Deus. Vi manifestado naquele ser uma indignação tamanha. Mesmo argumentando com o mesmo, dentro da 'lógica cristã', do que é pregado acerca do livre arbítrio professado na Bíblia, não obtive sucesso em tranqüilizar o espírito daquele homem de que, porventura, se havia alguém a ser "punido", esse alguém seria eu!
Há algum tempo tem me causado certa indignação, incômodo e, por vezes, até espanto as reações e posturas de alguns indivíduos frente ao que não lhes é, digamos, 'natural' ou 'aceitável'. Pois bem, são em situações como estas que me faz pensar que o século XXI, os avanços tecnológicos, os avanços na medicina, a dita 'civilização' do homem urbano e os esforços(???) da mídia televisiva em 'conscientizar' a população, desmistificar crenças, romper com tabus ainda não foram suficientes para tornar as relações humanas mais harmoniosas. Nem mesmo as instituições religiosas estão dando conta disso.
Há algum tempo tem me causado certa indignação, incômodo e, por vezes, até espanto as reações e posturas de alguns indivíduos frente ao que não lhes é, digamos, 'natural' ou 'aceitável'. Pois bem, são em situações como estas que me faz pensar que o século XXI, os avanços tecnológicos, os avanços na medicina, a dita 'civilização' do homem urbano e os esforços(???) da mídia televisiva em 'conscientizar' a população, desmistificar crenças, romper com tabus ainda não foram suficientes para tornar as relações humanas mais harmoniosas. Nem mesmo as instituições religiosas estão dando conta disso.
Em dezembro de 2007, um adepto da Igreja Universal do Reino de Deus destruiu a imagem do santo católico São Benedito. Esta imagem, com 300 anos de existência sofreu um longo processo de restauração e já foi devolvida à igreja onde estava exposta. O altar da Igreja do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora Santana ainda está em processo de restauração. Esse fato me remeteu à Idade Média, quando a Igreja Católica também cometia seus atos criminosos, a exemplo do Tribunal da Santa Inquisição, onde se decidia quem seria queimado vivo ou não.
A idéia que ainda faço de religião, espiritualidade, é a de busca pelo indivíduo de auto-conhecimento, de equilíbrio e paz de espírito, de harmonia, de respeito pelo outro, de adequação de comportamento e condutas visando uma convivência mais pacífica com outros indivíduos independente de qualquer orientação religiosa ou de nenhuma orientação religiosa. Será esta uma realidade utópica?